Na tarde de terça-feira me veio uma imagem na
cabeça. Uma simples imagem. Junto com aquela imagem me veio uma música, born
unto trouble.
Pensei muito naquela cena, e resolvi
escrever sobre ela, pois ela não era nada mais nada menos que um instante.
A cena foi se aprimorando até que
chegou até o que ela é agora.
Bem, eu me imaginei em um
deserto. Seco, sem sons, sem cactos, só
areia. Eu estava sobre uma pequena montanha de areia, ao lado de uma estrada
que descia a montanha e atravessava um longo caminho, até subir novamente outra
montanha. Então, a estrada terminava. O que teria além do outro lado da
montanha? Nunca saberei.
O vento não soprava nesse deserto, e
cada piscar soava como uma revolução, em meio a tanta monotonia.
O longo caminho que a estrada
atravessava era como um vale. Nesse vale havia uma vitrola bem velha, de
madeira, e a boca dela era de ferro imitando ouro, estava bem enferrujada e
descascada.
A agulha que rodava o disco, de tempo
em tempo fazia um barulho irritante que ecoava, junto com a música, no vale
desértico.
Ao meu lado havia um cacto, o único
naquele deserto. Ele não tinha nenhum espinho, pelo jeito estava morto.
Oi, Thales,
ResponderExcluirVc me contou sobre isso, outro dia. Gostei muito de ver, agora por escrito, o que outro dia fiquei sabendo por você me haver contado. Curti. No mais, espero que você escreva mais muitas, muitas outras pequenas, médias e grandes crônicas... Ah, essa música aí, tema de seu blog, é linda. Abraços.